Professora de Administração Pública e Políticas Públicas, ILAESP, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, UNILA. Doutora e Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná, UFPR, Brasil. Especialista em Gestão de Programas, Projetos e Políticas sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUC, Brasil. Graduada em Ciência Política pela Universidade de Buenos Aires, UBA, Argentina. Tem experiência na área de internet e política, democracia digital e comportamento político.
Bacharel em Ciências Econômicas: Economia, Integração e Desenvolvimento pela Universidade Federal da Integração-Latino-americana (UNILA). Mestrando em Políticas Públicas na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Membro do Centro de Pesquisas Econômicas e Aplicadas, (CEPECON) e do Grupo de Pesquisa: Tecnologias Emergentes, Sociedade e Desenvolvimento da UFPR, ambos cadastrados no CNPq. Também participa da Rede Ibero-americana de Governo, Política e Gestão Pública (RIEG).
Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA
Mestranda em Políticas Públicas e Desenvolvimento da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). É membro da equipe da CEPECON (Centro de Pesquisa Econômica e Aplicada). Possui experiência na área de Ciência Política, com ênfase em políticas públicas.
O objetivo desta pesquisa é realizar um estudo comparado do governo eletrônico em vinte países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Costa Rica, Colômbia, Chile, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Trinidade e Tobago, Venezuela, Paraguai, Uruguai, República Dominicana e Cuba. Para isso, buscou-se: descrever e analisar as agendas digitais, decretos e outros documentos referidos ao desenvolvimento do governo eletrônico nos países analisados; realizar uma análise de conteúdo dos websites dos executivos federais dos países com o intuito de construir uma série de variáveis relacionadas ao governo eletrônico; construir um índice de governo eletrônico dos países. Os resultados apontam que, poucos países da América Latina encontram-se com estágios avançados de implementação do governo eletrônico, sendo Uruguai o destaque na região, seguido de Brasil, Colômbia e México
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