O artigo estuda a geografia do voto dos deputados federais eleitos em 2018 no Brasil, por meio de uma análise exploratória de dados, classificando-os em quatro diferentes padrões espaciais de votação, e analisando os resultados a níveis estaduais, regionais e partidários. Além disso, compara os dados obtidos com as eleições de 1998, identificando as mudanças ocorridas no período. Verificou-se que ainda existe uma grande variação na distribuição de frequências dos padrões de votação em todo o país, tanto do ponto de vista estadual quanto regional, e além disso, o padrão geral de votação vem se tornando cada vez mais fragmentado e menos concentrado, o que indica uma diminuição da distritalização das eleições brasileiras.